Por que o CAEFD não vai ao ato do dia 30
O mundo vive uma profunda crise econômica, onde os responsáveis por essa crise são os “gestores” do sistema em que vivemos, ou seja, os patrões. E nesse momento de perda os patrões tentam colocar os efeitos da crise em cima dos trabalhadores e da juventude. Como eles fazem isso? Demitindo, diminuindo os salários e atacando os nossos direitos historicamente conquistados. Não são poucos os exemplos que vemos diariamente na mídia, a estimativa é que até o final do ano teremos mais de 200 milhões de pessoas desempregadas em todo o mundo. Uma verdadeira catástrofe!
Em nosso país o Governo Lula em vez de defender aqueles que o elegeram, preferiu se unir aos banqueiros e empresários e atacar os trabalhadores e a juventude. O grande diferencial de Lula para os outros governos é a sustentabilidade que ele tem nos movimentos sociais. Se antigamente a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a União Nacional dos Estudantes (UNE) falavam em nosso nome e defendiam nossos direitos, hoje elas nada mais são do que pontes facilitadoras da política do Governo. Aliás, a CUT hoje exalta as medidas do Governo para conter a crise, medidas essas que atacam os trabalhadores e beneficiam os ricos. Em meio a esse cenário de traições surgem novos setores que tocam a luta contra o governo e se colocam como alternativa para os trabalhadores e a juventude. Estamos no momento de reorganização, onde precisamos romper com velho e construir e consolidar o novo.
Nesse momento nós jovens estamos sofrendo um grande ataque por parte do governo Lula, está em tramitação em Brasília o projeto de restrição à meia-entrada, um ataque claro a um direito histórico da juventude. A entidade que deveria nos representar, a UNE, ao mesmo tempo em que não apóia a restrição pede a volta do monopólio das carteirinhas, o que na prática significa o mesmo ataque aos setores da juventude. Precisamos nos colocar contrários tanto ao projeto de restrição quanto a volta do monopólio das carteirinhas e colarmos essa luta com a reorganização do movimento estudantil.
Em alternativa a UNE está sendo construindo um Congresso Nacional dos Estudantes (CNE), para que possamos discutir e articular as lutas em nível nacional. É necessário que nesse fórum consolidemos um instrumento que unifique as lutas dos estudantes nacionalmente, visto que a falida UNE não cumpre mais esse papel.
Infelizmente o setor majoritário da construção do CNE não tem o entendimento que as lutas especificas, como a defesa da meia-entrada, precisam estar articuladas com a reorganização do movimento estudantil. E o que vem acontecendo freqüentemente é o rebaixamento da política para fazer unidades com a UNE, o que não contribui significativamente para o avanço da reorganização e consolidação do novo movimento estudantil.
Nesse sentido o CAEFD vem a público expressar que Não participará dos atos em unidades com a UNE e com os eixos rebaixados que não denunciam o papel nefasto do Governo Lula.
Convocamos os estudantes a participar do Congresso Nacional dos Estudantes e que lá possamos construir e consolidar o novo movimento estudantil!
Por uma Nova Entidade Estudantil!
CAEFD – Gestão 2009
Quem Vem Com Tudo Não Cansa
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