O Centro Acadêmico de Educação Física e dança deseja boas vindas aos Calouros da Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ!!!!
Todos estão ingressando em uma Universidade pública, onde terão acesso a uma educação gratuita e de qualidade.
É hora de ficar feliz, mas também é hora de parar pra pensar, que essa gratuidade e qualidade ainda existem devido a luta constante de estudantes, funcionários e professores, das universidades públicas contra aos ataques constantes do governo, que vem ferindo a qualidade da educação pública e suacateando cada vez mais nossas universidades para privatizá- las!!!!
Todos sabemos que com as privatizações, passamos a pagar duas vezes pelo serviço que nos é de direito: pagamos a primeira vez quando pagamos nossos impostos e pagamos pela segunda vez, quando a empresa que presta o serviço, nos cobra pela prestação dos mesmos!
No nosso país, isso acontece em todas as áreas, e nós internalizamos e tartamos como fato natural o plano de saúde, a escola particular os seguranças das nossas ruas, condomínios, casas... Mas se pararmos pra pensar, nosso custo de vida se eleva muito porque pagamos duas vezes pelos mesmos serviços!!!
Precisamos parar de internalizar e aceitar essas coindições que nos são impostas pelo sistema atual e lutar por verbas públicas para a educação, saúde e segurança pública, assim como pela qualidade dos mesmos!!!
No ano de 2007 o governo Lula,lançou mais um de seus decretos de reforma, um decreto chamado REUNI- Decreto de reestruturação universitária- que veio atacando fortemente a qualidade e a verba para a educação pública universitária, na tentativa de maquiar todo problema da rede educacional brasileira!
Diante disso, o moviemnto estudantil não ficou parado, reagiu fortemente, na tentativa de impedir que os conselhos universitários, abaixassem a cabeça para o governo, a troco das migalhas oferecidas pelo decreto.Fizemos atos nos conselhos universitários e ocupamos reitorias!
Em São Paulo, ocorreu na USP uma grande ocupação de reitoria, que engrenou o movimento estudantil. Essa Universidade, sendo estadual, sofreu ataques do governo de José Serra, com decreto que feria a autonomia da universidade!
Queremos vagas para todos que desejam entrar na Universidade, mas querenos que essas vagas sejam oferecidas com qualidade e gratuidade!!!
Em 2008 a luta continua, e para podermos ter nossa universidade gratuita e de qualidade, com ampliação de vagas, temos que lutar contra esses decretos que atacam a educação!!!!
Contamos com todos a partir de 2008!!!!
C.A.E.F.D. - UFRJ
26/02/2008
01/02/2008
Nos dez anos do sistema CONFEF/CREFs, dizemos pq somos contra!
Em 1º de Setembro de 1998, foi criada a lei 9696/98, que regulamentava a profissão de educação física no setor denominado não formal, ou seja, academias, hotéis e clubes, pois o campo educacional já era regulamentado pelo Ministério da educação. Sendo assim, ao longo dos anos, o dia do profissional de educação física torna-se o dia da criação do conselho.
O MNCR, Movimento Nacional Contra a Regulamentação do Profissional de Educação Física, deflagrou-se em 1999, como um legítimo movimento da educação física, que possui núcleos para organizar democraticamente o combate ao sistema CONFEF/CREFs. Esse movimento conta com a participação da Executiva Nacional de Estudantes de Educação Física, algumas secretarias estaduais do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte e de professores de alguns sindicatos, bem como trabalhadores de diversas áreas da cultura corporal (capoeira, dança, artes marciais, yoga etc.) MAS POR QUE SER CONTRA O SISTEMA CONFEF/CREFs (Conselho
Federal de Educação Física e seus Conselhos Regionais)?
O sistema CONFEF/CREFs foi criado de maneira anti-democrática, sem consultar e
sem amplos debates com as entidades representativas da educação física, a categoria e a soci-
edade. Os argumentos apresentados pelo sistema para a sua criação foram: a reserva de mercado
e o combate aos chamados leigos.
Porém, a reserva de mercado faz com que seja colocado um profissional contra o outro, criando-se uma "richa" contra os denominados leigos, que é o outro ponto e mais enfatizado pelo sistema, de que somente profissionais de educação física podem trabalhar com atividade física (o lema de que ‘Mexeu, não está doente, é com a gente), retirando assim, o direito de vários profissionais com amplo interesse na área e com outros códigos de formação a trabalharem com a cultura corporal, fragmentando, assim, a profissão.
Ao ser criado, o conselho se justificou a regulamentar a parte informal da Educação Física. Porém, atualmente, o sistema CONFEF/CREFs, na tentativa de ampliar seus registrados, vem barganhando politicamente com Prefeituras Municipais para obrigar os professores que atuam em escolas a pagarem suas anuidades. Esse sistema visa fiscalizar as irregularidades da profissão, assegurando o direito de que somente formados em educação física possam trabalhar com áreas de atividades corporais, enquanto esse mesmo conselho cria cursos de rápida terminalidade, aferindo assim o direito às pessoas que fizeram esse curso de atuar em determinadas áreas específicas, fragmentando ainda mais a profissão.
Vendo esses argumentos, podemos perceber que o conselho surge como um setor avançado e colaborador do sistema capitalista, pois cobra uma anuidade aos seus vinculados para se manterem regularizados na profissão, fiscalizando e impedindo a atuação de quem não seja vinculado ao conselho, mesmo que esse trabalhador seja formado em educação física, fiscalização tal que deveria ser dever do Estado. Assim sendo, não impediria a atuação de um profissional formado e nem de profissionais com amplo interesse na área, na busca da interdisciplinaridade.
Pela evolução desse texto, podemos perceber o quão desvirtuado o Conselho está dos objetivos da sua criação, visto que esses objetivos já eram defasados, e vem tomando cada vez mais espaço e na verdade prejudicando a Educação Física. Devemos achar justo pagar duas vezes por educação, saúde, segurança e agora ainda devemos pagar pela fiscalização de nós mesmos? CHEGA! JUNTE-SE A ESSA LUTA CONTRA ESSE SISTEMA ANTI-DEMOCRÁTICO. PROCURE O MNCR. DIGAMOS NÃO AO SISTEMA CONFEF/CREFs! NOSSO DIA É 15 DE OUTUBRO, SOMOS PROFESSORES... E DE EDUCAÇÃO FÍSICA!
Vivian Dutra
O MNCR, Movimento Nacional Contra a Regulamentação do Profissional de Educação Física, deflagrou-se em 1999, como um legítimo movimento da educação física, que possui núcleos para organizar democraticamente o combate ao sistema CONFEF/CREFs. Esse movimento conta com a participação da Executiva Nacional de Estudantes de Educação Física, algumas secretarias estaduais do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte e de professores de alguns sindicatos, bem como trabalhadores de diversas áreas da cultura corporal (capoeira, dança, artes marciais, yoga etc.) MAS POR QUE SER CONTRA O SISTEMA CONFEF/CREFs (Conselho
Federal de Educação Física e seus Conselhos Regionais)?
O sistema CONFEF/CREFs foi criado de maneira anti-democrática, sem consultar e
sem amplos debates com as entidades representativas da educação física, a categoria e a soci-
edade. Os argumentos apresentados pelo sistema para a sua criação foram: a reserva de mercado
e o combate aos chamados leigos.
Porém, a reserva de mercado faz com que seja colocado um profissional contra o outro, criando-se uma "richa" contra os denominados leigos, que é o outro ponto e mais enfatizado pelo sistema, de que somente profissionais de educação física podem trabalhar com atividade física (o lema de que ‘Mexeu, não está doente, é com a gente), retirando assim, o direito de vários profissionais com amplo interesse na área e com outros códigos de formação a trabalharem com a cultura corporal, fragmentando, assim, a profissão.
Ao ser criado, o conselho se justificou a regulamentar a parte informal da Educação Física. Porém, atualmente, o sistema CONFEF/CREFs, na tentativa de ampliar seus registrados, vem barganhando politicamente com Prefeituras Municipais para obrigar os professores que atuam em escolas a pagarem suas anuidades. Esse sistema visa fiscalizar as irregularidades da profissão, assegurando o direito de que somente formados em educação física possam trabalhar com áreas de atividades corporais, enquanto esse mesmo conselho cria cursos de rápida terminalidade, aferindo assim o direito às pessoas que fizeram esse curso de atuar em determinadas áreas específicas, fragmentando ainda mais a profissão.
Vendo esses argumentos, podemos perceber que o conselho surge como um setor avançado e colaborador do sistema capitalista, pois cobra uma anuidade aos seus vinculados para se manterem regularizados na profissão, fiscalizando e impedindo a atuação de quem não seja vinculado ao conselho, mesmo que esse trabalhador seja formado em educação física, fiscalização tal que deveria ser dever do Estado. Assim sendo, não impediria a atuação de um profissional formado e nem de profissionais com amplo interesse na área, na busca da interdisciplinaridade.
Pela evolução desse texto, podemos perceber o quão desvirtuado o Conselho está dos objetivos da sua criação, visto que esses objetivos já eram defasados, e vem tomando cada vez mais espaço e na verdade prejudicando a Educação Física. Devemos achar justo pagar duas vezes por educação, saúde, segurança e agora ainda devemos pagar pela fiscalização de nós mesmos? CHEGA! JUNTE-SE A ESSA LUTA CONTRA ESSE SISTEMA ANTI-DEMOCRÁTICO. PROCURE O MNCR. DIGAMOS NÃO AO SISTEMA CONFEF/CREFs! NOSSO DIA É 15 DE OUTUBRO, SOMOS PROFESSORES... E DE EDUCAÇÃO FÍSICA!
Vivian Dutra
Assinar:
Postagens (Atom)